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Elton Carvalho: “Vitória traz alívio para o JEC buscar as correções necessárias na sequência do Catarinense”

A primeira vitória do JEC no ano aconteceu em razão de bons 20 minutos iniciais que o Tricolor fez diante do Criciúma. O Joinville foi bem diferente dos oito jogos anteriores no quesito eficiência. É lógico também que a defesa do Tigre colaborou. Mas o JEC soube explorar estas falhas para construir uma importante vantagem, que garantiu o triunfo.

No entanto, é preciso ter muita sobriedade após este resultado. O Joinville ganhou a primeira partida em nove jogos. Está aliviado, mas ainda apresenta muitos problemas – nas bolas paradas defensivas, construção de jogadas e na tranquilidade, que a equipe não teve no segundo tempo. Foram mais de 25 minutos com um homem a mais, passando sufoco – Daniel Costa teve grandes chances de buscar o empate.

São estes problemas que ainda causem dúvidas. O jogo deste domingo contra o Criciúma lembrou muito o duelo contra o Atlético-CE. Na ocasião, o Joinville também teve um a mais, encontrou um gramado encharcado, sofreu com as bolas paradas e acabou punido. A diferença deste domingo é que o JEC aproveitou as chances que criou e contou com a sorte para não ser punido pela bola parada.

O desafio agora é buscar todas as correções com o alívio que esta vitória traz. Há muito a percorrer e a responsabilidade crescerá no returno quando o JEC vai enfrentar equipes menores dentro de casa e os grandes fora.

Em relação ao campeonato, o Joinville respirou na briga contra o rebaixamento e deu um passo importante para começar a se garantir na Série D de 2020 – ainda assim, vê Brusque e Marcílio Dias à frente e Hercílio LuzMetropolitano no retrovisor, três pontos atrás. O G4 ainda é um sonho distante. Já o duelo da próxima quarta, em Tubarão, é chave para as pretensões da equipe, que não pode nem sonhar em perder.

O jogo

No primeiro gol, de Robert, os dez jogadores do Tigre estão no campo de defesa. Ainda assim, Caíque, cercado por três jogadores, lança e Robert encontra um corredor livre no vacilo de Carlos e Frederico, mal posicionados. No segundo gol, são oito jogadores do Criciúma contra apenas quatro do Joinville. Mesmo assim, Nathan cruzou livre e Hugo Almeida antecipou Frederico com um bom cabeceio.

Com os 2 a 0 em 14 minutos, se imaginava até que o Tricolor poderia atropelar o time do Sul. O JEC até criou mais uma chance, logo na sequência, com Hugo Almeida, mas a partir dos 25 minutos o Criciúma trocou passes e, apesar do gramado encharcado, começou a criar oportunidades e ter mais posse de bola.

Do outro lado, o JEC não soube ter tranquilidade com a bola nos pés. Precipitado, começou a apostar muito na ligação direta enquanto o rival, apesar da chuva, trocava passes. De qualquer forma, o Tigre continuou chegando e, num falta boba de Tiago Costa, encontrou a bola parada para descontar no gol de Sandro.

A paralisação além do normal no intervalo não mudou o que se desenhava após o gol do Criciúma: o time do Sul arriscando mais em busca do empate e o JEC tentando explorar os espaços do adversário. O time de Zé Teodoro buscou valorizar mais a posse da bola até os 20 minutos.

Depois, tomou um susto aos 23, quando Andrew quase marcou após cruzamento de Marlon e se viu numa boa condição com a expulsão de Carlos, aos 26, após receber o segundo amarelo. Mas não soube tirar uma grande vantagem desta condição. Pelo contrário, ofereceu oito bolas paradas e passou sufoco no fim (com bola na trave de Daniel Costa). Para a sorte tricolor, neste domingo a bola não entrou.

Texto: Elton Carvalho
Foto: Júlio Cesar Ferreira, JEC

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