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Sesporte

Secretaria de Esportes de Joinville garante Bolsa Atleta para esportistas

Os talentos do esporte de Joinville contam com um incentivo a mais para o desenvolvimento de suas carreiras. Eles recebem benefício da Secretaria de Esportes (Sesporte) por meio do Programa Bolsa Atleta Municipal, instituído pela Lei 6613, de 2009.

O subsídio é destinado a atletas, paratletas, técnicos e guias que representam o município em competições do calendário da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), como a Olimpíada Estudantil (Olesc), Joguinhos Abertos de Santa Catarina, Jogos Abertos (JASC) e Jogos Paradesportivos (Parajasc).

Os valores variam de R$ 100 a R$ 2 mil para atletas e paratletas e de R$ 400,00 a R$ 3 mil para técnicos e guias, dependendo do desempenho em competições municipal, regional, estadual, nacional e internacional. O bolsa-atleta é para custeio exclusivo das atividades esportivas.

“O Programa Bolsa Atleta não é salário. Deve ser usado exclusivamente para a preparação e participação em competições de esporte de rendimento e formação das respectivas modalidades dos beneficiários”, explica o diretor executivo da Sesporte, Geraldo Campestrini.

No ano passado, o investimento da Sesporte foi de R$ 2.694.200,00, sendo R$ 1.718.900,00 destinados a atletas e paratletas.  Ao todo, foram 458 beneficiados, representantes de 30 modalidades esportivas e paradesportivas.

A atleta de tênis de mesa Lhays Stolarski, 15 anos, diz que o auxílio foi fundamental para o seu crescimento na modalidade no ano passado.

“Com o dinheiro tive condições de participar do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil”, informa a atleta.

Lhays terminou 2017 como a melhor mesatenista do Estado na categoria infantil e destaque da Olesc, com três medalhas de ouro (campeã individual, nas duplas e por equipes).

Gustavo Laskoski, 19 anos, da equipe paralímpica de tênis de mesa, concorda que o auxílio da Sesporte teve influência nos resultados alcançados no ano passado, como o título de campeão brasileiro e a conquista das duas medalhas de ouro no Parapan Juvenil – por equipes e individual.

“Ajudou a pagar inscrição, despesas de viagens e na compra de materiais”, disse.

O processo de seleção dos beneficiados, de acordo com a Sesporte, se dá pela performance histórica e recente do atleta em competições de âmbito regional, estadual, nacional ou internacional, ajustando-se para o orçamento disponível para cada modalidade.

Aqueles que apresentam melhores resultados tendem a ganhar um benefício maior que outros atletas que compõe a equipe. “O valor do benefício é definido pela meritocracia”, reforça Campestrini.

Para este ano de 2018, o orçamento de cada modalidade foi definido com base nos resultados nos últimos 9 anos, tendo peso maior para as conquistas em Olesc e Joguinhos, que são a prioridade da Sesporte.

O atleta pode perder o benefício caso descumpra com o plano de trabalho, que envolve a participação em competições oficiais, ou em caso de transferência para outros municípios ou ainda em casos de indisciplina ou algum fato que justifique a descontinuidade do benefício.

O atleta também precisa oferecer contrapartidas sociais no fomento a atividades de esporte educacional e participativo oferecido pela Sesporte à população local.

“A ideia é trabalhar o conceito de Pedagogia do Exemplo, sendo que os atletas devem ser referência para ampliar o interesse e a prática esportiva na cidade”, conclui Campestrini.

Foto da Capa: Gustavo Laskoski – Divulgação/Prefeitura de Joinville

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