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Karatê

Karatê encerra o ano sendo a modalidade com mais crianças atendidas

O Esporte Joinville inicia a partir de hoje (13) uma série de matérias com os coordenadores esportivos da cidade. O objetivo é mostrar e avaliar como foi o ano da modalidade, e quais são os objetivos para 2018.

Nosso primeiro bate-papo foi com o coordenador de Karatê, Hortulano Belli. Há frente da modalidade desde 2005, Hortulano comemora os resultados obtidos.

“As metas que traçamos foram atingidas em todas as competições: Campeonato Brasileiro, Campeonato Pan-Americano, e os próprios Joguinhos, Olesc e Jogos Abertos. A perspectiva é manter esse trabalho para os próximos anos”, avaliou.

A cidade conta hoje com três mil praticantes de karatê, sendo nos núcleos do Programa de Iniciação Esportiva (PID) ou nas academias, com os atletas de alto rendimento. A evolução da modalidade deixa pra trás tradicionais esportes praticados no país.

“Hoje, o Karatê é a modalidade que mais atende crianças nos bairros. Ficamos à frente do futebol, do futsal… É um orgulho pra gente!”, afirma.

  • Principais conquistas no ano

Nem sempre os troféus e medalhas vêm da disputa no tatame. Para Joinville, o modelo de trabalho também é premiado. “Uma das principais conquistas do Karatê neste ano é que a Associação de Servidores Públicos de Joinville foi reconhecida como a segunda melhor associação do Estado, faturando o Troféu Gustavo Kuerten” conta o coordenador, que cita, também, ex-atletas que agora estão aptos para arbitrarem competições fora do país: “O Deivid Nascimento e o Claiton Roberto Pereira ingressaram na carreira e foram convocados para a Confederação Brasileira. São árbitros de nível internacional”.

  • Chance de Olimpíadas

Um atleta de Joinville está no Circuito Olímpico, em busca de uma vaga para representar o país nas Olimpíadas de Tóquio em 2020, quando a modalidade será disputada pela primeira vez oficialmente. E se o desempenho dele se repetir nos próximos anos, pode pintar joinvilense no Japão.

“O Kaique Rodrigues, que disputou Joguinhos e Jogos Abertos, está liderando o ranking brasileiro na categoria sênior. Em 2018, precisamos continuar dando um bom suporte a ele”.

O circuito segue até 2020, ano em que será disputado os próximos Jogos.

  • Campeã no lado de fora do tatame

Jeanis Colzani, de 32 anos, se aposentou da melhor maneira possível. Em sua última competição oficial – no Jasc, disputado em Lages -, a carateca conquistou a medalha de ouro no kumite individual – 61kg a 68kg. A conquista foi a nona da atleta na principal competição esportiva do Estado. Mas além das nove medalhas douradas nos Jogos Abertos de Santa Catarina, Jeanis coleciona títulos brasileiro e sul-americano. Currículo que a credencia para uma nova função do karatê de Joinville.

“Assim que ela se aposentou, eu fiz o convite para que integrasse a equipe técnica da cidade e ela aceitou. Portanto, Jeanis passa a ser treinadora da equipe feminina da equipe sênior”, relata Hortulano.

Jeanis com o coordenador Hortulani Belli nos Jasc, em Lages, quando a atleta se aposentou (Foto: Divulgação/Fesporte)

  • Revelação

Com tantos praticantes, as chances de um atleta mais novo se destacar são grandes. Muito se deve pela força que a modalidade tem nos bairros, através do PID.  E, em 2017, Joinville ganhou mais um atleta a nível nacional. Bruno Resende foi campeão da Olesc, vice-campeão dos Joguinhos e campeão Brasileiro. É aluno do professor Rafael Soares – que também é atleta da seleção.

  • Planejamento para 2018

Além de manter a modalidade forte e em crescente, para o próximo ano a coordenação procura trazer uma importante competição para Joinville.“Estamos tentando trazer para Joinville a fase regional do Campeonato Brasileiro. Mas o principal objetivo é conseguir colocar o maior número de atletas da cidade na competição”, revelou Hortulano.

  • Estado é destaque

Há quatro anos, Santa Catarina é vice-campeão geral do Campeonato Brasileiro, perdendo apenas para São Paulo. Apesar disso, para Hortulano, o Estado é a principal referência do esporte no país.

“Nós vamos para a competição nacional com 250 a 270 atletas, enquanto a equipe paulista vai com 500… 600. Então, eles pontuam com os caratecas mesmo em colocações menores. Por isso, acabam sendo campeões. Mas, hoje, pode-se dizer que Santa Catarina é o polo do Brasil no Karatê”.

Texto: Thiago Borges

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